quinta-feira, novembro 30, 2006

Parabéns, miga!

A minha amiga vai finalmente ser psicóloga! O que quer dizer que já deve ser "grande"... Grande já sei que és, mas às vezes não nos sentimos como tal e às vezes também parecemos pouco crescidos e até perdidos no processo de crescimento que não sabemos muito bem para onde nos encaminha... E então vai daí... estão cá os amigos para nos lembrarem das nossas coisas boas e... grandes! :)

terça-feira, novembro 28, 2006

O meu lado maníaco


Hoje o M.G. telefonou-me! E eu não atendi porque não ouvi e mandou mensagem e eu não respondi porque estava a dar aula às minhas meninas e telefonou outra vez. Fiquei tão contente! Vou cortar o cabelo no sábado. Sim, outra vez! Porque no sábado há uma festa importante e porque todas as mudanças boas são bem-vindas, mesmo que sejam apenas exteriores. O M.G. guardou uma revista para mim com o trabalho que fizemos e vai-me cortar novamente o pelo! Gosto do M.G..

E agora mudando radicalmente de assunto, hoje comecei o curso do IEFP. Não achei especialmente bem organizado, no way, mas espero que seja uma mais-valia... Por alguma razão andei numa escola que é conhecida por "Polivalente". Poli parece que estou no bom caminho. Valente... não resta outra hipótese! No way!

A G. telefonou do Barhein, no sábado. Fiquei tão contente! Disse-me para ir ter com ela depois do curso porque precisam de pessoas. Oh pra mim com casa, telemóvel, carro, ginásio/spa, formação, deslocações de jacto, tratamento vip.... tudo pago, mais umas centenas de contos por mês! Ok, é aquele canto do mundo onde as mulheres andam todas perversamente tapadas, para depois à noite irem para a disco destrajadas e destapadas, de fazer corar qualquer britney spears nos seus piores videos, engatar americanos. Mas se se sentirem perdidos no Barhein, sempre podem ir ao supermercado comprar OREOS!!! Gosto da G..

A minha amiga hoje está doente. As melhoras, linda! Gosto de ti!

Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi ............................... Toma lá!!!!

domingo, novembro 26, 2006

Zangada com o mundo

Este blog é uma depressão!

Estou zangada! Lembro-me agora da E. de 8 anos que me dizia "Não gosto de ninguém!" Gostava e muito, mas estava muito zangada. A E. era uma menina que me fazia e oferecia muitos corações e só no último dia em que estivemos juntas me disse corajosamente que não gostava de ninguém. Nunca mais a vi. Sei que precisava muito de encontrar lugar para a sua zanga, mas também sei que há coisas difíceis de tocar e o pai não deve ter achado muita piada a que ela pusesse as garras de fora para além das pantufadas nas (ini)migas da escola que a insultavam. A E. sentia que não gostavam dela. E não gostava de ninguém. Contudo, tinha esperança. Precisava de amor. E fazia-me corações para que cuidasse dela. Para que cuidasse do seu. Um beijinho pra ti estejas onde estiveres...

Eu hoje não gosto de ninguém! Estou contigo...

quinta-feira, novembro 23, 2006

Realidades

Sempre considerei a capacidade de tirar os pés do chão e os sonhos da terra uma dificuldade minha, pelo perigo eminente que espreita, como crocodilos que se passeiam pelas águas da vida. Paradoxalmente, às vezes fecho os olhos à realidade para não doer. Ou para não sentir a dor, porque ela não desaparece por lhe fecharmos os olhos. Está lá e ocupa espaço.

Era uma vez uma menina de 13 anos, que, quando lhe perguntavam o que queria ser quando fosse grande, respondia "psicóloga". Querer ser psicóloga, agora sei, é ser crescida o suficiente para olhar para a realidade dos sentimentos de frente e tentar dar-lhes nome, sentido e lugar. Numa única palavra, é sentir. Sentir com o outro. No caminho até ser psicóloga, é fundamental sentir comigo para ser capaz de sentir com o outro. Comigo descubro medos, angústias, frustrações e desejos. Que também estão no outro, mas não vou olhar para ele antes de olhar para mim. Entretanto, olho para mim há alguns anos e ainda não sou psicóloga. Será que é porque ainda não sou "grande"?

Depois há a vontade de fugir. Aquela vontade que nos fecha os olhos. A vontade de ir à luta quando as portas que se abrem se fecham logo a seguir fica comprometida como uma criança que fez uma asneira e logo a seguir mete o rabinho entre as pernas e se fecha no quarto. Quero crescer. E, quando cresço e dou de caras com a realidade que parece não ter espaço para todos, quero voltar a ser pequena. Para, quando me voltarem a perguntar "o que queres ser quando fores grande?", poder responder "Psicóloga". Afinal sempre consigo tirar os pés do chão... ingenuamente...

URGENTE

Depois de várias romarias infrutíferas à Seg. Social e de respostas negativas por parte do Centro de Emprego... O telefone toca. Diz: "Pai" O que é que o meu pai quer? Atendo. É a minha mãe: "Olha, tens aqui um telegrama para ti..." "Sim..." "Ah, e o teu pai abriu. Bem, era pra ti, mas ele quis abrir porque diz URGENTE e, se é urgente, ele tinha de abrir. Ele tinha de abrir..." "Sim?" "Diz que tens de comparecer no Centro de Reabilitação Profissional de Alcoitão no dia 24 às 9h30 a fim de... (leu o telegrama todo)" "Ah, ok." "Mas é do Centro de Emprego?" "Sim, mãe, o curso em que me inscrevi." "Mas do Centro de Emprego?" "Siiim, aquele curso de que vos falei?!" "Ah, 'tá bem. Mas tens de ir ao Centro de .... de Alcoitão. Deve ser ali no Hospital (a falar para o meu pai...). Já lá foste? (não percebi se a pergunta era para mim se para o meu pai)." "Sim, já lá fui." "Ah, fica ali no cruzamento bla bla..." "Sim, eu sei onde é." "No dia 24, às 9h30." (continuo a conduzir) "É na 6a, não é?" "Sim, na 6a, dia 24 é na 6a." "Então eu já leio o telegrama quando chegar a casa e vejo os pormenores. Até já!" "Ah, até já!"
Não é emprego, mas parece que vou ter mais tempo útil na minha vida. Ainda não sei se é uma resposta positiva, mas um telegrama URGENTE parece-me bem. URGENTE é a vida e andam a adiar a minha muitas vezes, por isso espero que esta urgência seja bem atendida! e que não me mandem para casa sem me tratarem muito bem!
Depois de dois anos no deserto, espero que este ciclo esteja finalmente a terminar... A minha mãe também pede que sim. Afinal de contas, as urgências não podem esperar... Não é, pai?

terça-feira, novembro 21, 2006

What's Left

"What's Left Of Me" (Nick Lachey)

Watched my life pass me by in the rearview mirror
Pictures frozen in time are becoming clearer
I don't wanna waste another day stuck in the shadow of my mistakes

Cause I want you -- and I feel you -- crawling underneath my skin
Like a hunger, like a burnin -- to find a place I've never been
Now I'm broken, and I'm faded -- I'm half the man I thought I would be
But you can have -- what's left of me.

I've been dying inside little by little
Nowhere to go I'm goin outta my mind
An endless circle runnin from myself until
You gave me a reason for standing still

And I want you -- and I feel you -- crawling underneath my skin
Like a hunger, like a burnin -- to find the place I've never been
Now I'm broken, and I'm faded -- I'm half the man I thought I would be
But you can have -- what's left of me.

Fallin' faster, barely breathing
Give me somethin to believe in
Tell me it's not all in my head
Take what's left of this man
Make me whole once again

Cause I want you -- and I feel you -- crawling underneath my skin
Like a hunger, like a burnin -- to find the place I've never been
Now I'm broken, and I'm faded -- I'm half the man I thought I would be
You can have, all that's left, (yeah, yeah, yeah) what's left of me

I've been dying inside you see
I'm goin outta my mind (outta my mind)
I'm just runnin' in circles all the time
Will you take what's left? Will you take what's left? Will you take what's left -- of me
I'm just runnin' in circles in my mind
Will you take what's left? Will you take what's left? Will you take what's left -- of me
Take what's left of me

A alma no corpo

Quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga! Facturas que passamos ao corpo porque a mente simplesmente não dá conta do recado. E assim liquidamos as nossas dívidas sem pensar muito no assunto. Quando o corpo passa a ter o exclusivo das dores, dos desejos, dos prazeres, das aflições... é caso para abrir os olhos da mente que não quer ver e dividir as despesas... e os rendimentos... ou então não... e andamos com o (nosso) mundo às costas. Ou aos estômagos, às cabeças, aos corações...

E quando o coração passa para a boca, a barriga, os joelhos, as mãos... Sente-se na pele, nos músculos e nas articulações. É a vida.

segunda-feira, novembro 20, 2006

Smack That!

As minhas meninas amanhã vão estar cheias de dores no braço direito e no pescoço! Mas estão a trabalhar muito bem. Sabe bem desafiar quem aceita o desafio porque se chega mais longe e crescemos todos. Sabe a liberdade. O risco tem um lado libertador quando nos conseguimos libertar do assustador. Também não é fácil, mas sabe bem. Principalmente, quando se consegue. :) Dos assustados não reza a História. Tenho de me lembrar disso mais vezes!

Smack that, give me some more...

Fim-de-semana / Princípio-de-?

Este foi o primeiro fim de semana*. Contacto com o grupo, com o outro e comigo... Aqui sente-se mais do que se fala. Primeiro sente-se. Sentir não é fácil. Fica tudo a mexer por dentro, muito daquilo que queremos, mesmo sem saber, que esteja bem quieto. E não é fácil de entender, quando se procura um sentido, ou apenas sossegar o que teima em mexer. Mexe para sair? Para acordar? Para gritar que está lá (ou cá)? Para ser tocado e sentido. Requere espaço e força o confronto com o mais difícil, em nome da capacidade de sentir também o melhor e mais fácil de entender porque bom de tocar e sentir... Desbloquear para voltar a caminhar. E ser feliz.

* Massagem bio-dinâmica

"O Presente"

Talvez por não saber falar de cor, imaginei. Talvez por não saber o que será melhor, aproximei.

Despedir-me de ti, adeus um dia voltarei a ser feliz...

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor, já não sei se sei o que é sentir.
Se por falar falei, pensei que se falasse era
fácil de entender...

sexta-feira, novembro 17, 2006

(Des) Cabeçada

isto... quem fez isto tudo pensou em pessoas como eu! despassaradas, como diria a minha amiga A. Fez a cabeça agarrada ao pescoço, o que me dá sempre um jeitaço! o que seria de mim se perdesse a cabeça como perco as chaves do carro ou quase todos os pares das minhas meias? mas perder a cabeça também é bom às vezes... deixar o pensamento em paz, conceder-lhe umas férias para serem gozadas por... nós! Ou é o pensamento que nos dá uma folga de vez em quando? As chaves do carro também nunca foram muito longe e voltaram sempre pra mim! Quanto às meias, ficam meias perdidas... É como tudo, há coisas que se recuperam... E coisas irrecuperáveis!

Moral da história: vale a pena perder a cabeça de vez em quando... nas vezes em que ganhamos algo em troca e podemos recuperar o juízo perdido depois do devaneio. Maluquices pra que vos queremos!

Lições das novelas

“Pensava que era um jogo.”
“Ultrapassaste as regras do jogo porque te apaixonaste por ele.”
“Não sei. Talvez. Gosto de estar com ele porque me faz esquecer o mundo lá fora, mas também me faz sofrer.”
“Ok, apaixonaste-te por ele...”


("Jura")

quinta-feira, novembro 16, 2006

Dois dias

Dormi 6h nos últimos 2 dias... Não tive tempo de parar por mim. O que me soube muito bem. Tenho parado demais em mim. Bom para me confrontar com a realidade. Mau para desempassar das teimosias do presente que todos os dias se oferece sem convite. Mais ou menos para me oferecer de forma melhor e retribuir o presente em nome do futuro. Com presentes melhores de mim para mim.

Estive em companhia maioritariamente masculina nestes dois dias. "Aqui não se aprende nada!", depois da bela da piadola irresistível pelo seu carácter mais perverso e tipicamente "de homens, quando estão com outros homens". "É o teu primeiro dia de trabalho? Ah, senão levavas logo um tratamento (de conversas de homens)!" Também o respeito que se lhes impõe à consciência de vez em quando com um "Não vou dizer porque está aqui ela (mulher!)..." E, por algumas vezes, as minhas retiradas estratégias, suficientes para não desiludir completamente as minhas esperanças na capacidade pensante e sentinte (?!) dos homens, sem contudo evitar a realidade indiscutível de que os homens são um bocadinho iguais entre si, em coisas que não são nada simpáticas ao carácter diferenciado da raça humana. E a conclusão: felizmente, os homens não são fotocópias de um homem original. Vão herdando apenas características semelhantes, mas a maior parte das vezes (desejo meu!) com direito a variantes que tornam alguns exemplares tão especiais e interessantes. No global, foram uma boa companhia e provocaram algumas boas risadas. "Por que usam as mulheres do Alentejo cuecas com dois buracos??" Alguns podiam fazer parte da "caderneta do figurante", pela cromice que se vê a olho nu entre a classe dos figurantes nestas maratonas. Outros poderiam fazer parte da "caderneta do amigo", sem dúvida. :) Até à próxima!

segunda-feira, novembro 13, 2006

Despassarada

O que os pássaros têm a ver com os meus momentos mais desnorteados? Será que os pássaros, quando perdem o norte, despassaram? Eu despassaro muitas vezes...

The GUARDIAN

Um filme sobre escolhas, perdas, missão, amor, separação, união, rir, chorar, amizade, sacrifício, risco, conquistas, hipóteses...

"- You're lying!" "- That's a possibility..." Entre muitas...

"- I lied to you... I don't like casual (relashionships)..." Quando se transformam em casos sérios de casos a brincar...

"- Save the ones you can, the other ones you got to let go..." É difícil desistir. Desistir é perder.

"- A esperança não flutua..." E eu que pensava que era uma autêntica bóia de salvação! Também nos pode levar ao fundo. E manter-nos lá.

Mas a esperança também nos faz transformar as coisas más em guardiãs de coisas melhores...

"- A esperança não flutua. É preciso nadar contra a corrente." Uma esperança activa vs uma esperança passiva... Será essa a diferença entre o "quem espera, desespera..." e o "quem espera, sempre alcança"?

We say goodbye, but never let go. We live, we die, 'coz you can't save every soul. Gotta take every chance to show that you're the kinda man who Will never look back, never look down, and never let go.... (Never let go, Bryan Adams, The Guardian soundtrack) http://www.bryanadams.org/gallery/details.php?image_id=897

Could you risk everything for the chance of being alone?

quinta-feira, novembro 09, 2006

O novo parece velho...

Não há nada de novo. Errado. Há novidades, mas são iguais nos últimos tempos. Conhecem aquela expressão "vira o disco e toca o mesmo"? Será que toca o mesmo no lado B; ou será que me esqueci de virar o disco? deve haver alguma faixa escondida que se me escapou aos sentidos! é isso!

entretanto, oiço na novela que "a paixão é como as abelhas. se ficarmos muito quietos num canto, elas acabam por se ir embora." mas há coisas que não mudam se ficarmos muito quietos num canto. Não só não mudam como ainda nos caem em cima para nos acordar os sentidos que de tão quietos já não tocam, não cheiram, não ouvem, não vêem e não saboreiam... com medo de descobrir que não há nada de novo...

sábado, novembro 04, 2006

Nihil sub sole novi

... Não há nada de novo debaixo do sol

(agradeço ao Miguel a indicação deste site)

Caminhos

Caminhava pela rua da minha vida fora...
Passam carros por mim, mas eu sigo pelo meu pé, para não perder o mundo
E não te perder da vista que ainda não te alcançou
Indo eu contigo em mim, em forma de suspiro

Cruzei-me na 4a rua à esquerda
Dei um quarto de volta e segui em frente
Encontrei-te comigo, suspiro de contente

3 ruas mais e olho para o lado. Não estás.
Para trás.
Apanho o primeiro carro que me pára
Não te encontro
Apanho o 2º, o 3º, alguns... A ilusão caíu-me cara

Pareceu-me
Eras tu em contramão
Mal te vi. Creio que mal te conheci.

Pára o carro! Eu vou a pé...

sexta-feira, novembro 03, 2006

A moda do pisca-pisca

Ele: "Vai lá ver se o pisca está a funcionar!"
Ela, a loura: "Agora 'tá, agora não 'tá, agora 'tá, agora não 'tá..."

Nas relações que piscam, enquanto a pessoa não se envolve, é piscada e pisca; quando se envolve, foi pescada mas não pesca nada, porque continua apenas a piscar na vida do outro. Em sinal de alerta! Confuso? O problema das relações que piscam para quem é pescado é que, quando "'tá", 'tá-se bem, e quando "não 'tá", 'tá-se mal, mas à espera porque, a qualquer momento, 'tá-se um bocadinho bem (mal) outra vez. E a esperança é a última a morrer. sabido, na literatura de psicologia, que o reforço intermitente está na base de vicíos como o jogo. O piscar de recompensas agarra. Peço desculpa por não citar bibliografia, que não saberia dizer de momento.)

"Eles olham para a direita e pisca-pisca
Eles olham para a esquerda e pisca-pisca
Andam para aí a piscar a ver se arranjam conquista
Parece que está a dar e que veio para ficar a moda do pisca-pisca..."

A piscar para a vida perdemos metade dela, pois se metade do tempo um olho está fechado. E o outro solidário.

Não se deixem pescar num piscar de olhos... porque, depois do sinal intermitente costuma vir o vermelho! a menos que sejam adeptos da moda, mas os verdadeiros adeptos não se deixam pescar... apenas piscar...

duvido é que pesquem muito!! (podem pescar muitos/as, que é diferente...)

Quem pisca não pesca grande coisa! Vai piscando...

(Ou então eu é que não pesco nada disto!)

"Meta-medo"

Ela: "Tu tens um equilíbrio bonito, no máximo da meia ponta, mas o peito pode ir mais longe... estás confortável!"

HA! Paulinha, já me é difícil o confortável... quanto mais o risco! Mete medo ao susto, que o mesmo é que dizer que mete medo ao medo! Já é difícil ter medo... quanto mais medo do medo! Mas acontece (me)... na vida...

quinta-feira, novembro 02, 2006

Ciclos

Quando sentimos necessidade de quebrar um ciclo que já se tornou parte quase sem nos apercebermos porque "é o costume!", fazê-lo torna-se tarefa muito difícil. Descobrir que parte de nós e que parte do(s) outro(s) contribui para o mesmo e tentar mudar os factores ou um dos factores - que são como fichas que dão acesso a mais uma volta no carroussel - constituem autênticos desafios, com muito poucos atractivos. Por vezes, é mais fácil dar mais uma volta no carroussel. Por vezes, estamos mesmo mortinhos por dar mais uma volta, desvalorizando e relativizando as consequências da permanência do que gostaríamos que mudasse. Se o carroussel nos deixa tontos, talvez o melhor seja parar. Mortinhos por chegar a casa e não... mortinhos por não ter parado o bicho... a tempo e horas!

P.S. Lembram-se do post do "não fazer nada qdo n se sabe o que fazer"? Pois eu fiz tudo quando não sabia o que fazer e agravei o ciclo. Conselho: fazer algumas coisas das que digo, eventualmente, mas muito poucas das que faço. o que vale é que isto não é um big brother e só têm acesso ao que digo!

quarta-feira, novembro 01, 2006

O meu lado lamechas

"Me muero por conocerte" (Alex Ubago)

Me muero por conocerte
saber que es lo que piensas
abrir todas tus puertas
y vencer estas tormentas que nos quieran abatir
centrar en tus ojos mi mirada
cantar contigo al alba
besarnos hasta desgastarnos nuestros labios
y ver en tu rostro cada día crecer esa semilla...
crear, soñar, dejar todo surgir...

aparcando el miedo a sufrir

Espaços em nós

vazios ------------------ ocupados
dentro ----------------------- fora
demais ----------------- demenos
quentes --------------------- frios
limpos ---------------------- sujos
bonitos ----------------------feios
agora ---------------------- nunca
assustadores ------ apaziguadores
antes --------------------- depois
pequenos ---------------- grandes
comigo ------------------- contigo
para sempre --------- para nunca
passados ----------------- futuros
bons ----------------------- maus
vivos --------------------- mortos
escuros -------------------- claros
arrumados -------- desarrumados
escondidos --------------- visíveis
abertos ----------------- fechados
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os meus ------------------ os teus
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alinhados ----------- desalinhados
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