segunda-feira, janeiro 29, 2007

Dores da vida II

"Isto não custa nada! Só é preciso força de vontade e... com licença!"

Ora então... com licença!!

posted by Phil @ 00:42 3 comments

Dores da vida

"se tenho dores? não! dores daquelas dores que a pessoa diz "ai, dói"... não!" (sr. que foi operado na julia pinheiro)

se tenho dores? dores daquelas dores que a pessoa diz "ai, dói"... não! mas dores daquelas que a pessoa diz, como os Xutos, "AAAiiiiiiiii... a minha vida!"... sim!

posted by Phil @ 00:25 2 comments

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Coração

Bate forte, fortemente
Como quem chama por mim
Será chuva, será gente?
Gente não é certamente (digo eu)
E a chuva não bate assim

Fui ver...
Não, não fui ver...

posted by Phil @ 22:28 3 comments

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Palavras do dia

pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose - (pouco usado) provável doença respiratória, que supostamente seria principiada pela absorção dos detritos vulcânicos a longo prazo.

pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico - estado de quem é contaminado por uma doença rara provocada por aspiração de cinzas vulcânicas.

Pouco usado? PorquÊ?? Essa agora!

posted by Phil @ 21:40 2 comments

Bem-ou-mal-me-quer

Mal me quer ou bem me quer? Depende do ponto de vista. Neste caso, se começarem pelo mal me quer, a resposta é... malmequer!! Se começarem pelo bem me quer, a resposta é - pasmem-se! - BEM ME QUER! Façam a experiência... (Já está?)

Ok, para pensar... A forma como olhamos para as coisas, a nossa predisposição, pode influenciar a resposta que obtemos ou a forma como a sentimos, bem como a própria disponibilidade do outro para nos querer (bem ou mal).

Não quer dizer que não haja por aí flores que nos queiram realmente mal ou bem, dependendo se nelas predominam as pétalas do amor ou as pétalas do desamor.

posted by Phil @ 00:43 2 comments

domingo, janeiro 14, 2007

Neuroses


Todos os dias são uma oportunidade para fazer diferente o que fazemos sempre igual (com medo de "ser original" e não encontrar "nada de novo debaixo do sol"). Pois, embora nunca saiba se é melhor "fugir" ou "morder o anzol" - saber sei mas o dilema está sempre presente -, hoje mordi o anzol e... correu bem. Não há nada de novo, já está tudo inventado, mas as coisas podem ser transformadas. E tudo se pode transformar, se não teimarmos em seguir os "caminhos sem saída". Ora, se não há fuga possível nos caminhos escolhidos para fugir, deveria ser proibido fugir!

Se ainda assim quiser fugir, ao menos, tenho de ser inteligente e procurar um caminho melhor! Mas é o paradoxo dos nossos mecanismos de defesa. Por vezes defendem-nos tão bem (mal) que nos ajudam a reproduzir sempre o mesmo padrão para esconder aquilo que, no fundo de nós, está a incomodar. Só que a repetição desse caminho leva-nos sempre à mesma saída e a confirmar o que mais temíamos antes de o escolher, ou seja, a justificar a existência dessas mesmas defesas. E o incómodo continua lá (meio) adormecido à espera do beijo que quebre o encanto. A incomodar.

Ouvi de um professor, citando outro colega, que a neurose é estúpida. E voilá! Confirma-se, porque os mecanismos de defesa defendem-nos muito mal! Conclusão? Não há crime perfeito! Nem alibis que nos valham!

Ájoelhô, vai tê qui rezá!

posted by Phil @ 23:16 0 comments

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Balanço emocional

Número de efectivos, de vagas, de ausências, custos com o pessoal, proveitos, tipos de contrato, horários de trabalho, horas extra, informações sobre higiene e segurança, informações sobre as necessidades de recrutamento... nomeadamente a existência de vagas devido a dificuldades de recrutamento...

Se calhar, é bem mais fácil fazer o balanço social! Turma de GEMPE, há que relativizar as coisas! :)

posted by Phil @ 02:20 0 comments

Tamanho dos homens I

Caro amigo, se tem dúvidas em relação ao tamanho, pode enviar uma sms para o 49 900 com os centímetros do seu respectivo e rapidamente saberá se a sua medida está dentro da média. Será isto a nova tecnologia da informação? ... Como será a resposta? E em que escala será atribuída a classificação? XS, S, M, L, XL? Já estou mesmo a vê-lo a receber a sua sms de retorno e a pensar para si: "XXL? Ah, que alívio!"

P.S. Os homens medem-se aos centímetros de maturidade!

posted by Phil @ 02:07 1 comments

domingo, janeiro 07, 2007

SALDOS!


Alguém percebe este desenho? É assim o shopping em dias como este... uma confusão, manchas de gente... não podia estar melhor...
(desenho in Agenda 2007 da Fundação "O Século")

posted by Phil @ 20:55 3 comments

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Ser português

Na sequência da minha conversa hoje com o Dr. F., e por falar em "ficar preso à saudade", um sentimento bem português - daqueles que ficam presos aos "se"s e mantêm a outra pessoa idealizada sem nunca passar para o plano real; não vivem o presente, mas também não se desiludem, mantendo a ideia que têm da outra pessoa no plano da fantasia (intocável, portanto) -, tive de recuperar este poema que fez parte de mim a certa altura da minha adolescência. Felizmente, não me resigno perante tamanha herança. Não acredito que alguém fique contente com os "quases" da sua vida, mas há quem se contente... e pouco ou nada mais acrescente.

Quase

Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num grande mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor! - quase vivido...

Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim - quase a expansão...
Mas na minh'alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!

De tudo houve um começo ... e tudo errou...
- Ai a dor de ser-quase, dor sem fim... -
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se enlaçou mas não voou...

Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...

Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol - vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...

Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...

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Um pouco mais de sol - e fora brasa,
Um pouco mais de azul - e fora além.
Para atingir faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...



Mário de Sá Carneiro
P.S. É urgente viver!!
"Queda prohibido no buscar tu felicidad, no vivir tudo con una actitud positiva, no pensar que podemos ser mejores (...)"
Pablo Neruda, citado pela minha amiga APS

posted by Phil @ 00:09 1 comments

segunda-feira, janeiro 01, 2007

2007

Escrever 2007... Lembro-me que, em todos os meus anos de escola, me era estranho escrever a data nos cadernos ou nos testes quando o ano mudava... Saía sempre da caneta o ano anterior, como se a própria fosse resistente à mudança... O ano mudava, mas a mudança dentro de mim era mais lenta do que os ponteiros do relógio ou os dias do calendário. Poderia chamar-lhe dificuldade de separação das coisas que teriam ficado para trás ou simples processo de adaptação à nova realidade, com tudo o que implica, incluindo o luto do defunto ano. A verdade é que as mudanças internas são as mais difíceis de realizar e não acompanham muitas vezes o ritmo do passo das que lhes correspondem no exterior, sejam elas impostas pela realidade como a mudança das estações, ou mediadas por qualquer decisão que tomamos. Mudar por dentro para depois mudar por fora seria o ideal e algumas vezes é possível. Mas quantas vezes, e este exemplo é para as meninas, não vamos ao cabeleireiro para mudar por fora, quando a necessidade é bem mais profunda do que isso? Pois ajuda ficarmos giras :P Um exemplo pobrezito, mas a ideia é bem maior e abrangente. Posso separar-me de ti hoje porque tem de ser, mas levar horas e dias e meses e... a separar-me de ti por dentro. Por isso, 2006!, despedi-me disposta a separar-me de ti e dos que te antecederam e a levar-te comigo, mas arrumadito nas gavetas dos assuntos resolvidos. 2007 vai levar algum tempo a ter lugar dentro de mim, mas será seu de direito... Dou-lhe espaço em mim e, sobretudo... liberdade para ser criativo!

E agora dormir! Mais descansada com o "quarto das aparências" arrumado. O "quarto das essências" sente-se mais tranquilo e com mais força para acordar amanhã e abrir os olhos à luz do sol. :)

posted by Phil @ 06:41 0 comments