segunda-feira, maio 25, 2009

Conversas sem versos

Há estômagos que sofrem... gargantas engasgadas... nós... não nós de eu e tu, mas nós daqueles dos marinheiros, mas menos inteligentes... nós mesmo engatados... não daquele engate de eu e tu, mas engatados mesmo de presos e encalhados... não encalhado de sozinho, mas de tropeçado e desgraçado... de sem graça... de borla mesmo... embora o preço seja este... da cabeça aos pés as verdades aparecem quando as vejo ao espelho... o espelho que devolve não os defeitos do corpo, mas o compromisso da alma...

Depois gagueja-se e a coisa começa aos soluços do carro a ficar sem gasolina. Vai-se à bomba da coragem e atesta-se o depósito, aproveitando os descontos dos aflitos. E a coisa começa a andar. Vai-se com calma, respeitando os sinais... Queremos chegar em segurança.

Posso partir? Não de partir pratos... Mas de ir embora... Vou. Mas ainda fico. Não para sempre, mas bem melhor agora. Até qualquer dia. Mas com data marcada.

sexta-feira, maio 22, 2009

O que vale

"Eu não gosto de esses telejornais sensacionalistas, que abrem com autocarro cheio de crianças despista-se..., em vez de assuntos sérios."



terça-feira, maio 19, 2009

Vitinho aos 29


Quando estamos a crescer, queremos ser maiores. Quando estamos crescidos, uns dias queremos ser menores. Outros melhores. Depois descobrimos que as questões existenciais duram a existência toda. Para além de que estamos a crescer aos 5, aos 20, aos 30, aos 80.... Uns dias recuamos. Espreitamos e desejamos o passado, em perspectiva idealizado, e o futuro, um presente prognosticamente superlativizado. Uns dias avançamos e uns dias (com sorte) paramos. A olhar para tudo e para nada. Apaguem a luz. Amanhã logo dou mais um passo. Amanhã (com sorte) logo cresço mais um milímetro. Boa noite! E até amanhã!

segunda-feira, maio 18, 2009

Para justificar os medos, temos de provar que os perigos são de verdade. Na pior das hipóteses de carne e osso. Omnívoros.

Ai



Há gestos diferentes que nos parecem iguais... mas rivais.
Há luzes que prendem sombras aos corpos banais.

Há escuro na luz que vemos nos mais especiais.

Há trancas nas portas das casas onde deixaram sinais.


Há túneis sem luz que se tornam canais.
Há sentimentos que, quando se partilham, se tornam mais pessoais.

Há momentos que inventam minutos de aperto e, sem mais,
nos levam e trazem a esperança na maré cheia...


de "ais!"


NÃO ME CALO!

quarta-feira, maio 06, 2009

Stop

Há dias em que me apetece fugir até mais não, mas sem correr, que não há forças para isso. Devagarinho… Na mesma, como a lesma. Para partir para outra.

E dizer “Agora não…”