segunda-feira, maio 25, 2009

Conversas sem versos

Há estômagos que sofrem... gargantas engasgadas... nós... não nós de eu e tu, mas nós daqueles dos marinheiros, mas menos inteligentes... nós mesmo engatados... não daquele engate de eu e tu, mas engatados mesmo de presos e encalhados... não encalhado de sozinho, mas de tropeçado e desgraçado... de sem graça... de borla mesmo... embora o preço seja este... da cabeça aos pés as verdades aparecem quando as vejo ao espelho... o espelho que devolve não os defeitos do corpo, mas o compromisso da alma...

Depois gagueja-se e a coisa começa aos soluços do carro a ficar sem gasolina. Vai-se à bomba da coragem e atesta-se o depósito, aproveitando os descontos dos aflitos. E a coisa começa a andar. Vai-se com calma, respeitando os sinais... Queremos chegar em segurança.

Posso partir? Não de partir pratos... Mas de ir embora... Vou. Mas ainda fico. Não para sempre, mas bem melhor agora. Até qualquer dia. Mas com data marcada.

2 Comments:

At 26/5/09 16:06, Blogger Unknown said...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
At 26/5/09 19:20, Blogger Unknown said...

Com as mais refinadas comidas ou
com o mais suave dos tabacos
mesmos crentes e
os que nos fazem reler toda a poesia,
tal qual a lua faz na terra e
como cristo na cruz
ou mendigo que
sucumbe
às graças do amor,
coberto de ouro
transparente no mesmo eu
como um pacto cerrado, perdido do corpo, corações ou almas para não deixar saudades.
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Há estômagos que sofrem com as mais refinadas comidas ou gargantas engasgadas com o mais suave dos tabacos, nós mesmos crentes não nós de eu e tu, mas nós daqueles dos marinheiros, mas menos inteligentes os que nos fazem reler toda a poesia, nós mesmo engatados tal qual a lua faz na terra e não daquele engate de eu e tu, mas engatados mesmo de presos e encalhados como cristo na cruz não encalhado de sozinho, mas de tropeçado e desgraçado ou mendigo que de sem graça sucumbe de borla mesmo às graças do amor, embora o preço seja este coberto de ouro da cabeça aos pés as verdades aparecem quando as vejo ao espelho transparente no mesmo eu o espelho que devolve não os defeitos do corpo, mas o compromisso da alma como um pacto cerrado, perdido

Depois gagueja-se e a coisa começa aos soluços do carro a ficar sem gasolina. Vai-se à bomba da coragem e atesta-se o depósito, aproveitando os descontos dos aflitos. E a coisa começa a andar. Vai-se com calma, respeitando os sinais do corpo. Queremos chegar em segurança.

Posso partir? Não de partir pratos, corações ou almas. Mas de ir embora para não deixar saudades, Vou. Mas ainda fico. Não para sempre, mas bem melhor agora. Até qualquer dia. Mas com data marcada.

 

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