Conversas sem versos
Há estômagos que sofrem... gargantas engasgadas... nós... não nós de eu e tu, mas nós daqueles dos marinheiros, mas menos inteligentes... nós mesmo engatados... não daquele engate de eu e tu, mas engatados mesmo de presos e encalhados... não encalhado de sozinho, mas de tropeçado e desgraçado... de sem graça... de borla mesmo... embora o preço seja este... da cabeça aos pés as verdades aparecem quando as vejo ao espelho... o espelho que devolve não os defeitos do corpo, mas o compromisso da alma...Depois gagueja-se e a coisa começa aos soluços do carro a ficar sem gasolina. Vai-se à bomba da coragem e atesta-se o depósito, aproveitando os descontos dos aflitos. E a coisa começa a andar. Vai-se com calma, respeitando os sinais... Queremos chegar em segurança.
Posso partir? Não de partir pratos... Mas de ir embora... Vou. Mas ainda fico. Não para sempre, mas bem melhor agora. Até qualquer dia. Mas com data marcada.