quarta-feira, dezembro 27, 2006

Batotas

Perdoem-me a batota de transcrever o que outros já escreveram, mas há quem tão bem tenha dito o que me vai na alma - e que ia na sua -, que deixo que a preguiça de ir buscar palavras minhas tome conta de mim, deixando esse trabalho de me traduzir para amanhã, porque é difícil fazê-lo hoje, pelo menos, melhor do que outros já fizeram.

Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura do seu próprio lamento. (Ary dos Santos)

Estranha forma de vida
Letra e música: Alfredo Duarte; Amália Rodrigues

Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus.

Que estranha forma de vida
tem este meu coração
vive de forma perdida
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.

Coração independente,
coração que não comando
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.

Eu não te acompanho mais
pára, deixa de bater
Se não sabes aonde vais,
por que teimas em correr?
eu não te acompanho mais.

Não vos acontecem correrias desenfreadas para voltarem ao ponto de partida e andarem ás voltas na vida?