A moda do pisca-pisca
Ele: "Vai lá ver se o pisca está a funcionar!"Ela, a loura: "Agora 'tá, agora não 'tá, agora 'tá, agora não 'tá..."
Nas relações que piscam, enquanto a pessoa não se envolve, é piscada e pisca; quando se envolve, foi pescada mas não pesca nada, porque continua apenas a piscar na vida do outro. Em sinal de alerta! Confuso? O problema das relações que piscam para quem é pescado é que, quando "'tá", 'tá-se bem, e quando "não 'tá", 'tá-se mal, mas à espera porque, a qualquer momento, 'tá-se um bocadinho bem (mal) outra vez. E a esperança é a última a morrer. (É sabido, na literatura de psicologia, que o reforço intermitente está na base de vicíos como o jogo. O piscar de recompensas agarra. Peço desculpa por não citar bibliografia, que não saberia dizer de momento.)
"Eles olham para a direita e pisca-pisca
Eles olham para a esquerda e pisca-pisca
Andam para aí a piscar a ver se arranjam conquista
Parece que está a dar e que veio para ficar a moda do pisca-pisca..."
A piscar para a vida perdemos metade dela, pois se metade do tempo um olho está fechado. E o outro solidário.
Não se deixem pescar num piscar de olhos... porque, depois do sinal intermitente costuma vir o vermelho! a menos que sejam adeptos da moda, mas os verdadeiros adeptos não se deixam pescar... apenas piscar...
duvido é que pesquem muito!! (podem pescar muitos/as, que é diferente...)
Quem pisca não pesca grande coisa! Vai piscando...
(Ou então eu é que não pesco nada disto!)
2 Comments:
Ai pescas, pescas...
Eu é que não pesco... nada mesmo.
Enviar um comentário
<< Home