domingo, julho 13, 2008

Fucking Wow!

"A característica de um relacionamento cármico é que os parceiros carregam emoções não resolvidas dentro de si, tais como culpa, medo, dependência, ciúme, raiva ou algo do tipo. Devido a essa "carga" de emoções não resolvidas, eles se sentem atraídos um ao outro em uma outra encarnação. O objectivo do reencontro é proporcionar uma oportunidade para se resolver o problema em questão. Isto acontece recriando-se o mesmo problema num curto espaço de tempo. Quando eles se conhecem, os "jogadores" cármicos sentem uma compulsão de estar mais perto um do outro, e depois de algum tempo, eles começam a repetir os padrões emocionais dos seus antigos papéis. Então, o palco está armado para que ambos enfrentem um antigo problema de novo e talvez lidem com ele de uma forma mais iluminada. O propósito espiritual do reencontro, para ambos os parceiros, é que eles façam escolhas diferentes das que fizeram naquela vida passada."
(...)
"Um encontro cármico pode ser reconhecido pelo facto de que a outra pessoa imediatamente lhes parece estranhamente familiar. Com muita frequência há também uma atracção mútua, uma urgência "no ar", que os impulsiona a estar juntos e descobrir um ao outro. Se a oportunidade estiver disponível, essa forte atracção poderá se transformar num relacionamento amoroso ou numa intensa paixão. As emoções que vocês experimentam podem ser tão avassaladoras, que vocês pensam que encontraram a sua alma gémea. No entanto, as coisas não são o que parecem. Sempre haverá problemas numa relação como essa, que virão à tona mais cedo ou mais tarde. Geralmente os parceiros acabam envolvendo-se num conflito psicológico, cujos ingredientes principais são poder, controle e dependência. Desta forma, eles repetem uma tragédia que o seu subconsciente reconhece de uma vida anterior."
(...)
"Mas eles tocaram uma ferida interna profunda do outro, através de actos de infidelidade, abuso de poder ou, de um outro lado, uma afeição muito forte. Houve um encontro emocional profundo entre eles, que provocou cicatrizes profundas e trauma emocional. É por isso que as forças de atracção, assim como as de repulsão, podem ser tão violentas quando eles se encontram novamente numa outra encarnação. O convite espiritual para todas as almas que estão enredadas desta forma é que cada um deixe o outro ir e se torne uma "entidade em si mesma", livre e independente. Relacionamentos cármicos, como os que acabo de mencionar, quase nunca são duradouros, estáveis e amorosos. São relacionamentos muito mais destrutivos do que curadores. Com muita frequência, o propósito básico do encontro é que ambos consigam se desapegar do outro. Isto é algo que não pôde ser feito numa ou mais vidas passadas, mas agora existe uma nova oportunidade para que cada um libere o outro com amor. Se vocês se encontram num relacionamento caracterizado por emoções intensas e que evoca muita dor e tristeza, mas do qual vocês não conseguem se libertar, por favor entendam que nada os obriga a ficar com a outra pessoa. Inclusive, percebam que é muito mais frequente que as emoções intensas estejam relacionadas com dor profunda do que com amor mútuo. A energia do amor é essencialmente calma e pacífica, alegre e inspiradora. Não é pesada, cansativa nem trágica. Se um relacionamento adquire estas características, é hora de abandoná-lo, ao invés de tentar "trabalhar nele" mais uma vez."
(...)
"Resolver um carma é algo que cada um faz sozinho. Uma outra pessoa pode tocar ou disparar algo em vocês que cria bastante drama entre ambos. Mas a tarefa e o desafio exclusivos de cada continua sendo lidar com a sua própria ferida interna e não com as questões da outra pessoa. Cada um tem responsabilidade apenas por si mesmo. É importante entender isto, porque esta é uma das principais armadilhas nos relacionamentos. Vocês não são responsáveis pelo seu parceiro e ele não é responsável por vocês. A solução dos seus problemas não está no comportamento da outra pessoa. Muitas vezes, vocês ficam tão ligados à criança interior do seu parceiro – à parte emocionalmente ferida de dentro dele – que sentem que vocês é que têm que resgatá-la."

http://www.comunidade-espiritual.com/groups/?id=279&link=view_topic&topic_id=13146&group_id=279



É uma perspectiva. Eu substituiria "vidas passadas" por "relacionamentos passados", desde os mais precoces/parentais aos amorosos e todo o tipo de padrões que se institucionalizaram internamente. Há a oportunidade de os quebrar e recriar em cada novo começo. Acompanhado ou sozinho. Mas, quem sabe, o passado começa muito antes do que podemos alcançar... Será que vivi antes de Cristo? Pela forma como carrego cruzes (e me enlouqueço a mim própria, como dizes), será que o cruxifiquei? :)

A capacidade de perdoar deve ser mesmo divina porque a mim, simples terráquea, ainda me escapa. O processamento dos alimentos da alma, nomeadamente, a digestão dos venenos psicológicos, lentifica-me o metabolismos de tal forma que acumulo gorduras de ingredientes perfeitamente agressivos, aos quais cedo a passagem para que não me perdoem. Antes do "eu perdoo-te", vem o "eu perdoo-me". Mesmo quando se desconhece o crime cometido. Ou se assumem erros que não se suporta devolver ao respectivo dono. Ou mesmo quando esse sujeito criminoso nem existe.


Mas não se suporta que um acontecimento possa existir sem culpa ou responsabilidade. O polícia-culpa tem de actuar e prender... alguém... mesmo que seja eu... ou tu... ou tu e eu.

1 Comments:

At 13/7/08 19:25, Blogger Miss Ninhas said...

FREAKING FUCKING WOOOOOOOOOOOOOOOOOOW Babe!!!!!!

Não te esqueças: NÓS Fazemos o Nosso Futuro!!!!

 

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